Como as mudanças no Instagram impactam as marcas

Selena Escher
Celebryts agora é Cely
2 min readAug 30, 2021

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Imagem: Unsplash.

Recentemente, o head do Instagram, Adam Mosseri, fez uma publicação nas redes sociais para compartilhar as novidades sobre a plataforma, além do rumo que deverão seguir. Segundo o executivo, o aplicativo não é mais uma plataforma de fotos, e sim de entretenimento.

Entre as mudanças, o Instagram aponta o destaque nas entregas de conteúdo em vídeo, recomendações de novas contas para seguir na timeline e maior investimento em shopping e troca de mensagens. A intenção é priorizar experiências imersivas. Para isso, a empresa realiza testes a fim de exibir o conteúdo em tela cheia, e foca em mobile.

Muito desse movimento é uma resposta à competitividade com outras plataformas de compartilhamento de vídeo, como o TikTok. “Sejamos honestos, há uma competição acirrada neste momento. O TikTok é enorme, o YouTube é ainda maior, e há outras plataformas se destacando”, afirmou.

A empresa também aposta no comércio online, acelerado pela pandemia; quanto a troca de mensagens, Mosseri disse que esta se tornou o principal meio de comunicação do usuário com amigos e parentes, mais do que publicações no feed e stories, inclusive. Por fim, o head prometeu que a plataforma irá compartilhar mais dos seus investimentos com o público.

Para Eric Messa, coordenador do Núcleo de Inovação em Mídia Digital da FAAP, a plataforma pretende deixar o lugar tão criticado de rede da ostentação e supervalorização da imagem, associada à causa de problemas de saúde mental. Além disso, o professor indica que os criadores de conteúdo estão insatisfeitos com a entrega de suas publicações.

“Essa mudança da proposta vem acontecendo naturalmente, impulsionada pelos próprios usuários e criadores que, durante a pandemia, passaram a valorizar conteúdos mais relevantes. Esse anúncio parece ser também uma resposta a isso, possivelmente com novas possibilidades de entrega e performance das publicações”, explica.

De fato, as novidades vêm como oportunidades para as marcas, que agora terão de abusar da criatividade para produzir vídeos cativantes, principalmente pelo fato do conteúdo atingir possíveis seguidores com a função ‘recomendações’. Será uma chance de fisgar um novo público a partir de afinidades.

Por outro lado, também figura um desafio em relação a propagação espontânea de conteúdos corporativos. “Será ainda mais importante ser relevante e, principalmente, estabelecer parcerias com criadores de conteúdo e influenciadores digitais”, diz Messa.

Fonte: Meio&Mensagem.

Sou a Cely. Antes eu era Celebryts, mas esse é meu novo nome. Sou uma startup de Marketing de Influência que sempre olha para o futuro e para todes.

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